Boa Noite!
Inicialmente, quero agradecer aos colegas pela confiança
depositada, quando me escolheram para proferir, neste dia tão importante,
algumas palavras que procuram expressar o pensamento de agradecimento que esta
área missionária tem por todos aqueles que fizeram ou fazem ela se tornar cada
vez mais permanente na vida desta comunidade cristã.
Como diria Manchado de Assis: “Abençoados os que possuem
amigos, os que têm sem pedir. Porque amigo não se pede, não se compra, nem se
vende. Amigo a gente sente!”
Encontramos na vida comunitária, coisas que nos cativam
fortemente a alma. A importância de viver em comunidade, aprender e ensinar
reciprocamente, o valor de discutirmos os ensinamentos de Cristo, a habilidade
de conviver com a divergência de opiniões ou de interesses e, ainda, uma coisa
bastante valiosa, mágica e rica que conduzimos nessa caminhada: a aquisição de
conhecimentos da palavra de Deus que nos instrumentaliza a atuar na vida
prática como agentes de pastorais e comunitários e responsabiliza-nos pelos
rumos que nossa sociedade poderá tomar. O uso constante de um senso crítico
positivo, aliado a uma ação permanentemente, construtiva é atitude imperativa
para contribuirmos com a redução das nossas mazelas sociais.
Ao abraçarmos essa missão, abraçamos também seus múltiplos
desafios. Exercê-la é estarmos em sintonia com a comunidade e a área que nos
direciona para o mundo com Cristo. Exercer a missão de agentes de pastorais requer
atualização constante e participação efetiva na solvência dos problemas da
comunidade.
O efetivo exercício da nossa missão implica em ocuparmos os
espaços que nos tangem dentro da comunidade católica que atualmente esta
preenchida por religiões adversas. Temos por obrigação, quer seja como agentes
de pastorais, quer seja comunitários, lutarmos pela aplicação e disseminação da
palavra de Deus.
Exercitar a nossa missão significa trabalhar pela
conscientização da Comunidade quanto o seu papel na formação de novos agentes.
A crença na justiça social e na dignidade da pessoa humana
deverá ser o leme que nos orientará no exercício de nossa missão. Nenhuma
turbulência deverá afastar-nos dos valores sociais do trabalho missionário. Nenhuma
tempestade, nem mar revolto deverão desviar-nos do desempenho digno de nossas
atribuições. Sejamos críticos contumazes dos nossos atos para que nunca nos
afastemos dos nossos objetivos, quer estejamos exercendo funções na nossa
comunidade ou servindo a outras comunidades irmãs. A nossa missão não se limita
a coordenar, organizar, dirigir e controlar comunidade, mas envolver os comunitários
nas atividades da igreja.
A nossa realidade social/comunitária precisa ser repensada, e
nós, como agente de mudanças que somos imbuídos de maiores ânimos, temos a
responsabilidade de assentar os tijolos para a construção de uma igreja solidária
e justa, livre da pobreza e da marginalização, por tudo isso vamos continuar
fazendo crescer a nossa área com fervor e alegria em nome de Cristo.
Muito Obrigado!
Mario Santos