DISCURSO DE AGRADECIMENTO PELOS 4 ANOS ÁREA MISSIONÁRIA JOÃO PAULO II.




Boa Noite!

Inicialmente, quero agradecer aos colegas pela confiança depositada, quando me escolheram para proferir, neste dia tão importante, algumas palavras que procuram expressar o pensamento de agradecimento que esta área missionária tem por todos aqueles que fizeram ou fazem ela se tornar cada vez mais permanente na vida desta comunidade cristã.
Como diria Manchado de Assis: “Abençoados os que possuem amigos, os que têm sem pedir. Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende. Amigo a gente sente!”
Encontramos na vida comunitária, coisas que nos cativam fortemente a alma. A importância de viver em comunidade, aprender e ensinar reciprocamente, o valor de discutirmos os ensinamentos de Cristo, a habilidade de conviver com a divergência de opiniões ou de interesses e, ainda, uma coisa bastante valiosa, mágica e rica que conduzimos nessa caminhada: a aquisição de conhecimentos da palavra de Deus que nos instrumentaliza a atuar na vida prática como agentes de pastorais e comunitários e responsabiliza-nos pelos rumos que nossa sociedade poderá tomar. O uso constante de um senso crítico positivo, aliado a uma ação permanentemente, construtiva é atitude imperativa para contribuirmos com a redução das nossas mazelas sociais.
Ao abraçarmos essa missão, abraçamos também seus múltiplos desafios. Exercê-la é estarmos em sintonia com a comunidade e a área que nos direciona para o mundo com Cristo. Exercer a missão de agentes de pastorais requer atualização constante e participação efetiva na solvência dos problemas da comunidade.
O efetivo exercício da nossa missão implica em ocuparmos os espaços que nos tangem dentro da comunidade católica que atualmente esta preenchida por religiões adversas. Temos por obrigação, quer seja como agentes de pastorais, quer seja comunitários, lutarmos pela aplicação e disseminação da palavra de Deus.
Exercitar a nossa missão significa trabalhar pela conscientização da Comunidade quanto o seu papel na formação de novos agentes.
A crença na justiça social e na dignidade da pessoa humana deverá ser o leme que nos orientará no exercício de nossa missão. Nenhuma turbulência deverá afastar-nos dos valores sociais do trabalho missionário. Nenhuma tempestade, nem mar revolto deverão desviar-nos do desempenho digno de nossas atribuições. Sejamos críticos contumazes dos nossos atos para que nunca nos afastemos dos nossos objetivos, quer estejamos exercendo funções na nossa comunidade ou servindo a outras comunidades irmãs. A nossa missão não se limita a coordenar, organizar, dirigir e controlar comunidade, mas envolver os comunitários nas atividades da igreja.
A nossa realidade social/comunitária precisa ser repensada, e nós, como agente de mudanças que somos imbuídos de maiores ânimos, temos a responsabilidade de assentar os tijolos para a construção de uma igreja solidária e justa, livre da pobreza e da marginalização, por tudo isso vamos continuar fazendo crescer a nossa área com fervor e alegria em nome de Cristo.

Muito Obrigado!
Mario Santos





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